Dúvidas Frequentes

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Lipoaspiração

Trata-se de um procedimento no qual utiliza-se o sangue do(a) próprio(a) paciente para reinfusão ao final da cirurgia, com a finalidade de maior segurança e melhor recuperação. É utilizado nos casos maiores, com o prévio conhecimento e autorização do(a) paciente e avaliação de um hematologista.

A cirurgia de lipominiabdome é um procedimento no qual associa-se a lipoaspiração à abdominoplastia com incisão reduzida. Este procedimento é indicado para a paciente que apresenta distensão abdominal com flacidez moderada e localizada somente na porção inferior do abdome, abaixo do umbigo.

Realiza-se uma ressecção de um fuso de pele no abdome inferior, na linha do púbis e através dela faz-se o fechamento da diástase (afastamento dos músculos retos do abdome”, reduzindo assim o abaulamento abdominal. A lipoaspiração servirá de complemento na modelagem da região abdominal e cintura.

É a associação da abdominoplastia com a lipoaspiração de toda essa região. Eu sou mais conservador neste caso, limitando as lipoaspirações nesta associação apenas para as regiões não descoladas pela cirurgia do abdome convencional.

A razão para isto é anatômica e de segurança na manutenção da boa vascularização dos retalhos e redução dos índices de complicação.

Sim, desde que haja compatibilidade de volume cirúrgico calculado e risco cirúrgico controlado. Tem-se que considerar a perda sanguínea provável dentro do controle clínico desejado, o tempo de anestesia, higidez do paciente, os exames pré-operatório, etc.

“Poder pode”, mas eu prefiro não fazer porque os riscos de embolia e trombose aumentam consideravelmente. Isto já foi comprovado por estudos clínicos e discutido recentemente em congressos de cirurgia vascular e de cirurgia plástica. O risco de contaminação e de infecção também é maior para esta associação. O bom senso deve ser considerado.

O repouso pós-operatório imediato é relativo, deve-se evitar serviços domésticos, ginástica, dirigir automóvel e carregar peso na primeira semana. A seguir começa-se a liberar gradativamente para caminhadas, hidroginástica, exercícios de alongamento, voltando após um mês aos exercícios normais. No início pode haver algum desconforto, porém nada insuportável. A sensibilidade da região que inicialmente estava alterada voltará ao normal.

A cinta modeladora contém e restringe melhor o edema, oferece maior segurança e conforto. A cinta deve ser usada continuamente pelo(a) paciente, inclusive para dormir. Aconselhamos a obtenção de duas unidades para poder trocá-las por ocasião do banho e assim poder lavá-las. O período recomendado para uso é de aproximadamente um mês.

Não será desde de que sejam seguidas as orientação médicas recebidas durante a alta hospitalar e que o(a) paciente esteja sendo bem acompanhado(a) pelo médico assistente através de medicação apropriada como analgésico e anti-inflamatório.

Aconselha-se que o tempo ideal para a realização de uma lipoaspiração ou de uma cirurgia plástica de abdome ou de mama após um parto é de um ano. Caso se opere antes desse período, pode-se por a paciente em risco e comprometer o resultado e a recuperação natural que está em curso. O organismo da mulher parturiente assim que ganha um bebê, passa a funcionar com a finalidade de amamentação e restabelecimento. A maternidade é um ato natural de amor e carinho, um dom natural e divino restrito às mulheres. Psicologicamente para algumas o pronto-restabelecimento do seu corpo e da sua sensualidade não é tanto importante, mesmo sabendo que o ganho de peso aconteceu como já era esperado e às vezes até extrapolou demasiadamente. Porém, para a maioria isto constitui uma preocupação. Naturalmente ocorrerão mudanças no corpo, especialmente nas mulheres que amamentam, fazendo-as retornar as formas próximas das de antes da gravidez. Muitas se deve às alterações hormonais nesta fase, devendo-se aguardar a regressão natural do edema, a involução uterina, a capacidade de retração da pele, principalmente a do abdome. O controle de enfermidades desenvolvidas durante a gravidez, como diabetes e hipertensão arterial devem ser considerados. Só então pode-se pensar em auxílio da cirurgia plástica para a correção dos excessos de pele ou de gordura indesejados ou das mamas.

Anemias de maneira geral, qualquer patologia crônica que não se encontre sob controle médico como a hipertensão e diabetes, discrasias sanguíneas, doenças auto-imune, etc.

Sim, a enxertia de gordura é um procedimento cirúrgico que pode ser utilizado com a finalidade de modelar determinadas regiões corporais, com a gordura retirada do próprio organismo durante uma lipoaspiração. Contra-indicamos o enxerto de gordura nas panturrilhas devido ao alto índice de complicações como necrose e embolia, além de outras cicatriciais.

É um conceito utilizado pela cirurgia plástica com o objetivo de modelar o corpo de uma paciente, retirando gordura em áreas que estão em excesso e os enxertando em áreas que estão deprimidas. Considerando-se as formas e curvas femininas, delimitando a cintura, eliminando os culotes e por vezes enxertando a gordura lipoaspiração em área de retração causadas por injeções aplicadas no glúteos, depressões de celulites ou apenas para obter o aumento da região.

Desde que o(a) paciente apresente-se hígido(a) e com resultados de exames compatíveis a cirurgia poderá ser realizada; obedecendo os critérios de avaliação e segurança. O ideal é que o(a) paciente já esteja com o seu peso controlado, para que a cirurgia limite-se ao seu fim de retirada dos excessos localizados e modelagem de regiões específicas.

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Próteses de silicone

É de conhecimento de todos a grande divulgação das próteses de silicone nas mamas atualmente, entretanto existem outras regiões do corpo onde podemos utilizar este mesmo recurso, tanto com uma finalidade estética ou reparadora. A exemplo temos as próteses para aumento do mento (queixo), ou das panturrilhas, etc.
Em que outras regiões podem-se colocar próteses de silicone?
As próteses ou implantes para o mento, panturrilhas e glúteos são as usadas mais comumente. Existem ainda os implantes faciais para a região malar (zigomática) e dorso nasal (não utilizamos esta última devido a problemas comuns como rejeição e conseqüente extrusão). Para estas regiões usamos os enxertos de cartilagem ou de osso do próprio paciente.

Sim. Segundo os fabricantes estes implantes são feitos de elastômero de silicone de grau médico, possuem uma série de características diferentes como forma, dureza, cor e superfície, que são resultados de anos de pesquisa junto à classe médica, de forma a atender adequadamente às exigências clínicas ou estéticas de cada caso.

É sempre bom lembrar que nada é determinado unilateralmente pelo cirurgião plástico. Este pode fazer a sua avaliação clínica, explicar e informar tudo que é possível para o melhor entendimento do paciente, e em alguns casos apresentar até outras soluções se o caso assim pedir; mas é de responsabilidade do paciente a atitude de colocar uma prótese, seja ela qual for.
No caso do mento ou queixo, procure ver o seu rosto de perfil e observe o 1/3 inferior que compreende esta região. Verifique se ele está harmônico com o restante da face. Há duas situações que fogem à relação de harmonia: aquela em que o mento se projeta exageradamente para frente, chamada de prognatismo, e aquela em que o mento apresenta-se pequeno ou muito para trás ou retrognatismo. É nesta última situação que podemos utilizar a prótese de mento com a finalidade de proporcionar uma maior projeção. Coloca-se esta prótese por uma pequena incisão no sulco gengival, internamente na boca, ou por incisão logo abaixo do queixo.
Existe outra maneira de aumentar o mento sem o uso de prótese, mas esta é feita pelo cirurgião bucomaxilofacial, através de uma osteotomia com maior complexidade.

Apesar de termos o conhecimento técnico e já o termos realizado em algumas pacientes o implante de próteses glúteas, fazemos algumas ressalvas. O pós-operatório exige um repouso e cuidados mais duradouros que qualquer outro procedimento estético, para prevenirmos complicações imediatas. A paciente também ficará limitada para sentar-se em torno de um mês, além de não poder mais tomar injeções intramusculares na região glútea a partir da colocação da prótese. É importante falar às pacientes que pode haver a possibilidade de migração da prótese, isto é, ela pode mudar de posição, subindo, devido ao movimento de contração da musculatura glútea com o caminhar e pela pressão ao sentar.

Quando bem indicadas sim. Porém o resultado pode ser comprometido por falsas expectativas, quando houver assimetrias entre as duas panturrilhas e esta não depender apenas da deficiência de partes moles, mas também da existência de assimetria de tamanho entre os ossos. Neste caso haverá melhora de volume e forma, mas não se pode esperar a perfeição.

No caso do implante da prótese de mento deixa-se um curativo com a finalidade de manter a prótese no lugar colocado e reduzir o edema. O paciente poderá falar ou alimentar-se normalmente. Retira-se o curativo após cerca de uma semana, podendo substituí-lo por um menor por mais alguns dias. Para o paciente cuja prótese foi colocada pela boca, no sulco gengival, acrescentam-se os cuidados de higiene bucal com soluções antissépticas existentes no mercado.
O paciente que se submete à colocação de próteses de panturrilhas necessita fazer repouso no leito no primeiro dia de pós-operatório e limitar os movimentos, principalmente no que se refere à deambulação, por uma semana. Durante este período o paciente poderá alugar e usar muleta se a colocação da prótese aconteceu em apenas uma perna ou cadeira de rodas quando os implantes foram colocados nas duas pernas. É importante massagear as panturrilhas e fazer exercícios passivos e ativos com os pés, extensão e flexão das pernas nesse período. O ato de caminhar precocemente pode ser incômodo em conseqüência da distensão da fáscia muscular ocorrida com a inserção da prótese, pelo edema, pela ação da gravidade e pelo retorno venoso temporariamente retardado, ocasionado pela compressão. Daí a necessidade do repouso para que haja uma boa adaptação dos tecidos. A pele tem capacidade de distender-se e em poucos dias este processo se completa.

Temos no mercado próteses para a região peitoral masculina, com finalidade de aumento estético da mesma ou para correção de deformidade congênita com ausência do músculo peitoral (Síndrome de Poland).
Há também prótese testicular de silicone para substituir em caso de perda por acidente ou tumor.
Existe uma vasta oferta de próteses expansoras cutâneas para uso nas cirurgias reparadoras pós-mastectomias, nas sequelas de queimaduras e cicatrizes inestéticas.
Temos ainda implantes de silicone para suspensão palpebral em casos de ptose congênita, espaçadores de tendão, etc...

Alguns "travestis" no desejo de "arredondar" as suas formas e torná-las as mais femininas possíveis, acabam procurando por este tipo de procedimento ilegal e proibido no nosso país, mas realizados clandestinamente por pessoas completamente desqualificadas e sem nenhum cuidado de higiene e saúde. É o que comumente se ver através de certos programas de televisão, principalmente durante o carnaval. Sob a forma líquida o silicone desloca-se pelo corpo, migra da região aplicada atingindo e comprometendo estruturas anatômicas importantes. Já foi observada a presença de silicone líquido na bolsa escrotal e em articulações como joelhos e tornozelos, causando processos inflamatórios e problemas reumáticos sérios. As mulheres que tiveram a infelicidade de injetar este silicone líquido nas mamas, adquirem com o tempo o que chamamos de siliconoma, que nada mais é que um tumor ou cisto causado e constituído por esta forma de silicone. O tratamento exige a ressecção do tecido atingido e por vezes até a mastectomia.
Atualmente tem-se ouvido muitos pacientes relatar o desejo de aplicar um dito "silicone francês" para preencher regiões da face como a malar ou a nasogeniana. Como já falamos o silicone sob a forma líquida, seja qual for a sua procedência, tem seu uso proibido no Brasil pelos órgãos competentes, devido aos comprovados danos físicos e emocionais que podem causar no paciente.
Para o preenchimento dessas regiões existem outros produtos aceitos pelo Ministério da Saúde e órgão mundiais de controle. Uma vez aplicados, serão assimilados pelo organismo e posteriormente absorvidos, após um tempo de permanência no local aplicado. Isto garante a segurança do seu uso, além de não condenar a paciente a permanecer com ele caso não goste do resultado. Estes produtos para implante contém na maioria derivados do ácido hialurônico; substância existente em nosso organismo para sustentação celular, mas produzidos artificialmente em laboratório. 

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Anestesia segura

Popularmente chamada de anestesia, a Anestesiologia é uma atividade médica que reúne ciência,arte e conhecimento e que consiste em evitar a dor de um paciente que será submetido a uma intervenção cirúrgica.
Ela é fundamentada em técnica especializada, destreza manual, profissionalismo e profundo respeito pelo ser humano que existe em cada paciente. Só um médico especializado na área e legalmente autorizado pode exercer a anestesiologia. A administração de uma anestesia é um ato médico que só pode ser executado por um profissional registrado no Conselho Regional de Medicina.

O anestesiologista faz parte de uma equipe que concentra as informações médicas a respeito do paciente. É importante que o paciente e sua família conheçam o anestesiologista com antecedência. Há, ainda, a possibilidade de que o médico anestesiologista tenha seu consultório próprio. De qualquer maneira, conte sua história ao anestesiologista: seus hábitos, questões médicas de saúde, medicamentos que você toma ou tomou, reações alérgicas a medicamentos e experiências anteriores com o uso de anestésicos. Não deixe de perguntar quais são os exames de laboratório necessários, horário de internação e jejum. Lembre-se: a água está incluída no jejum.

Os pacientes, na maioria, chegam ao hospital no dia da cirurgia, quando então refazem contato com o anestesiologista. Se a operação foi marcada com antecedência, o anestesiologista já deve ter os resultados dos exames necessários, pedidos por ele mesmo ou pelo cirurgião. Mesmo assim, antes da cirurgia, o anestesiologista fará uma avaliação geral do estado de saúde física e emocional do paciente. É comum que ele repita perguntas já feitas pelo cirurgião.

Quem decide é o anestesiologista, a partir das avaliações clínicas e médicas realizadas no paciente. Ele explicará ao paciente, ou a alguém de sua família, o motivo de sua escolha.

O paciente poderá ser submetido a:
Anestesia Local: uso de anestésico local, aplicado somente no local da cirurgia.

Anestesia Regional: uso de anestésico local em área de abrangência maior em relação à região do corpo onde será realizada a cirurgia (ex.: raquianestesia para cirurgia de varizes).

Anestesia Geral: o paciente fica inconsciente. Pode ser aplicada por via intramuscular, endovenosa ou
inalatória (através da respiração, o anestésico é inalado e entra no organismo pelos pulmões).

Na anestesia local ou regional, o paciente pode ficar acordado ou não. Em cirurgias rápidas em pacientes calmos, não há necessidade de ficar inconsciente. Em cirurgias mais longas ou em pacientes mais nervosos, é comum a utilização de sedação, ou seja, o paciente ficará dormindo durante a cirurgia.

O tempo de duração de uma anestesia deverá ser proporcional ao tempo projetado para a intervenção cirúrgica.O anestesiologista poderá manter a anestesia por quanto tempo for necessário, através da administração do anestésico, sem interrupção.

O anestesiologista controla todas as funções vitais do paciente tais como:
1.Nível de consciência.
2.Pressão arterial, freqüência cardíaca, coloração da pele e de mucosas, volume sanguíneo circulante, níveis de oxigênio e gás carbônico no sangue.
3.Volume respiratório, freqüência respiratória, concentração de oxigênio nos pulmões.
4.Volume urinário.
5.Atividade muscular.

Também é função do anestesiologista diagnosticar e monitorar, constantemente, a situação do paciente
durante a cirurgia e contribuir para que o cirurgião se ocupe, exclusivamente, em realizar a cirurgia.

Não se deve esquecer que a segurança do paciente está condicionada à permanente vigilância. Por isso, o médico anestesiologista não sai da sala durante uma cirurgia. O anestesiologista é o responsável pela técnica da anestesia e, portanto, tem que controlá-la, utilizando-se dos diferentes tipos de monitores e instrumentos que permitem constante avaliação clínica do paciente.

O anestesiologista deve observar o paciente até que tenham terminados todos os efeitos relacionados com a anestesia administrada.
Para isto, há um setor especial, onde a maioria dos pacientes permanece após a anestesia e a cirurgia - a
Sala de Recuperação Pós-Anestésica - (RPA) - onde o paciente será observado de maneira contínua.

Não. A Sala de Recuperação permite que o paciente tenha sua pressão arterial, frequência cardíaca, respiração e nível de consciência observados em intervalos regulares. O tempo que o paciente fica na Sala de Recuperação Pós-Anestésica tem por finalidade observar a resposta da anestesia em relação ao tratamento instituído. Desta forma, é traçado um esquema eficaz para o combate a qualquer dor no pós-operatório. Na Sala de Recuperação o paciente vai ficar até o médico verificar um quadro de total estabilidade de sua circulação, respiração, nível de consciência e regressão da anestesia. Alguns pacientes, considerados graves ou submetidos a cirurgias complexas, podem passar pela Sala de Recuperação e ser encaminhados para os Centros de Tratamento Intensivo - CTI. O anestesiologista levará o paciente até o CTI onde uma equipe médica fará seu acompanhamento.

No caso de pós-operatório de pacientes submetidos a cirurgias ou procedimentos ambulatoriais, o paciente tem alta hospitalar com segurança, após permanecer na Sala de Recuperação por um período de observação. O paciente e seu acompanhante são instruídos em relação a sinais e sintomas que podem ocorrer no pós-operatório.

A indicação da realização de procedimentos ambulatoriais tem normas próprias, por isso, nem todas as operações podem ser programadas desta maneira.
Após a alta hospitalar, não deixe de consultar seu anestesiologista sobre quaisquer dúvidas e ocorrências no seu pós-operatório e no período de recuperação. O anestesiologista sempre estará, disposto a esclarecer suas dúvidas. Se precisar, não deixe de procurá-lo!

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Cirurgia plástica em homens

Basicamente sim, porém o conceito estético do emprego da técnica deve se adequar aos caracteres masculinos, para manter a naturalidade e os padrões do sexo. Existem algumas variações quanto às incisões e trações efetuadas, com a finalidade de preservar a implantação da barba e manter os cabelos; especialmente em homens com calvície.

Pode-se corrigir através da cirurgia do lift facial ou com métodos de preenchimento. A cirurgia retira o excesso de pele, corrige a flacidez facial e reposiciona os tecidos de forma natural. Geralmente é realizada sob anestesia local e sedação. O preenchimento utiliza substâncias que são injetadas nos sulcos da face, para elevar a área de depressão e sustentá-la, porém há limitações dos resultados quando a flacidez de pele for maior e o seu resultado durará pouco tempo

Nenhuma dessas situações impede a realização de uma cirurgia de face em homens. Existem muitos recursos técnicos que podem ser aplicados às diferentes necessidades, a fim de obter-se o resultado cirúrgico desejado, sem que haja prejuízo ao aspecto natural da fisionomia do paciente.

A solução dependerá do caso em particular. Faz-se necessário um exame em consulta. Pessoas jovens como você geralmente não apresentam flacidez de pele associada nestes casos. Assim, pode-se tratar com uma lipoaspiração do submento. Contudo, mesmo em jovens, quando obesos ou se perderam muitos quilos, pode-se observar excesso de pele que não retrairá se retirarmos a gordura que a sustenta. Nestes casos será necessário fazer a lipoaspiração associada a um lift cervical para retirar o excesso de pele.

A procura pela cirurgia de face, retirada das bolsas palpebrais e pela lipoaspiração tem aumentado significativamente. Na faixa etária mais jovem é comum a procura pela correção de orelha em abano e de ginecomastia.

Estes casos se beneficiam bastante com a lipoaspiração. Primeiramente é necessário que se faça uma avaliação do estado de saúde do paciente e do volume de gordura apresentado. Existem critérios de seleção para que haja segurança na realização do procedimento.

A cirurgia para retirada de bolsas palpebrais pode ser realizada sob anestesia local e sedação. Há duas formas de fazê-la e isto dependerá do caso em particular. Nos casos em que o paciente apresenta bolsas nas pálpebras inferiores sem excesso de pele, pode-se utilizar a técnica transconjuntival, pela qual retiram-se as bolsas fazendo-se uma incisão na conjuntiva. Não haverá necessidade de cortar pele. Se o paciente apresenta simultaneamente excesso de bolsas de gordura e pele nas pálpebras, tem-se que usar a técnica de blefaroplastia convencional. Ela possibilita a retirada de pele e de bolsas, através de uma incisão junto à linha dos cílios na pálpebra inferior.

A cirurgia plástica estética não é só para mulheres. Ela é empregada indiscriminadamente para a solução de problemas como o descrito e outros. A cirurgia de pálpebras, chamada de blefaroplastia, é realizada com a finalidade de corrigir o excesso de pele e de bolsas palpebrais, que muitas vezes chegam a atrapalhar a visão quando muito proeminentes. Realiza-se sob anestesia local e sedação na maioria dos casos.

As próteses peitorais masculinas diferem das usadas nas mulheres não só na forma, mas também pelo fato de serem feitas de borracha de silicone flexível em bloco, sem conteúdo de gel de silicone. Por isso apresentam textura mais resistente ao toque e não necessitam de troca; a não ser que o paciente assim o queira.

Alguns homens, mesmo fazendo exercícios físicos localizados com peso de forma regular, não conseguem maior aumento da musculatura peitoral. A cirurgia pode ser realizada sob anestesia geral ou sob local e sedação em alguns casos. A prótese é colocada atrás do músculo grande peitoral, através de uma incisão na axila. Após um mês o paciente poderá retornar às suas atividades normais de exercícios físicos, gradativamente.

Sim, as próteses de panturrilha podem ser encontradas em diversos tamanhos. A cirurgia para colocação das mesmas é relativamente simples, mas exige um repouso pós-operatório onde, geralmente, é necessário o uso de muletas na primeira semana para caminhar, até que haja uma maior adaptação da pele e redução do edema (inchaço). Segundo aqueles pacientes que fizeram tal procedimento, relatam que houve uma melhora significativa e vale a realização da cirurgia.

Sim, pode-se melhorar essa proporção entre os lábios com a aplicação de substâncias de preenchimento no lábio mais fino para harmonizá-lo com o inferior mais grosso, ou realizar-se a cirurgia de redução da espessura do lábio, já que é isto que o incomoda. A redução é feita por uma cicatriz internamente no lábio.. O Ácido Hialurônico é uma delas e faz-se em consultório. Porém deverá ser repetida a aplicação a intervalos de oito meses para manter os resultados, uma vez que sofre absorção natural pelo organismo.

Não é assim. A técnica empregada na reparação das orelhas em abano é feita pela face posterior das orelhas, com uma incisão no sulco posterior, sem tirá-la do local. É por essa incisão que se realiza a modelagem da cartilagem, sem deixar cicatrizes aparentes.

A cirurgia plástica do nariz oferece recursos técnicos apropriados a todos os tipos de narizes. Porém, é preciso que o cirurgião examine o paciente e que conversem bastante durante a consulta. Caberá ao médico explicar as possibilidades e esclarecer as dúvidas, assim como caberá ao paciente expor o seu desejo, o que não gostaria que acontecesse e fazer suas perguntas.

O nariz deve ser visto no todo da face e a cirurgia só poderá ter bom resultado se cuidar dessa harmonia. Portanto, em pessoas de qualquer etnia, é sempre aconselhável manter suas características básicas, apesar das mudanças que a cirurgia plástica poderá oferecer para melhor.
No negro, por exemplo, pode-se reduzir a abertura das asas nasais e aumentar a altura do dorso, sem que com isto transforme-se esse nariz num tipo ariano, que não combinaria com a harmonia do rosto.
A sensibilidade estética do cirurgião e a compreensão do paciente são importantes no planejamento cirúrgico adequado.

Sim, a cirurgia para aumento dos lábios é feita através de uma incisão que delineia o lábio, avançando sua mucosa (vermelhão do lábio) para fora. Assim aumenta-se sua espessura. Contudo, esta cirurgia geralmente é mais aplicada a mulheres, uma vez que sua cicatriz poderá ser mascarada pelo uso de batom por elas. No homem essa cicatriz só poderá ficar dissimulada pela barba ou bigode.

Outros métodos não cirúrgicos também podem ser usados neste caso, como a aplicação de substâncias de preenchimento, mas seu resultado é temporário. Os produtos mais indicados são compostos do ácido hialurônico e são aplicados em consultório, sob anestesia tópica. O resultado dura entre seis meses a um ano.

Sim, o homem pode fazer toxina botulínica tipo A da mesma forma que a mulher. Contudo, a forma de aplicação e a dosagem podem ser diferentes, uma vez que o efeito estético pretendido deve respeitar as características do sexo masculino, não causando grande elevação das sobrancelhas.

Temos a dermo abrasão facial ou peeling cirúrgico e os peelings químicos.

Sequelas de acne maiores necessitam da dermo abrasão para tratamento, sendo o peeling químico indicado apenas em casos superficiais.
Há casos em que a associação de um lift facial a dermo abrasão melhora o resultado estético.
Somente em uma consulta é que poderá ser definida a melhor abordagem terapêutica em cada caso.